sexta-feira, 30 de julho de 2010

#Ouvidos Para Que Te Quero

Sempre achei que o MySpace era para artistas e arteiros. Por não me encaixar em nenhum do dois grupos senti-me uma tremenda picareta quando resolvi inscrever-me nessa rede.

Depois percebi que há lá um terceiro grupo: ouvintes+leitores+apreciadores+curiosos+hiperativos. Pronto, eu 'se' achei naquele exato momento!

Hoje gosto bastante do MySpace, aliás, é quase o favorito! Justamente por me alimentar com músicas e artes contemporâneas. MySpace é muito digno!

Além de me trazer novos sons e novos fazedores de sons, o MySpace promove a reflexão. Toda vez que escuto algo novo acabo refletindo e tento localizar a essência da canção em minha memória emocional.

Numa dessas noites de "myspace-no-fone-de-ouvido" ouvi uma moça do Rio de Janeiro, música brasileira, de barzinho e voz que lembrava Jane Duboc (que eu acho ÓTIMA!).

Uma canção dessa carioca deixou-me esbugalhada! E fez aparecer os tópicos abaixo.

Ofereço meus ouvidos para:
- saber mais e entender sonhos e segredos alheios;
- que perguntassem por mim;
- estar mais tempo perto;
- que se alegrem com minhas cores e amores;
- que me ouçam.

Os anteriores 'surgiram', os que seguem foram esmiuçados no 'segredo':

Pós-reflexão questionei-me sobre a razão de gostar tanto de ouvir mesmo sabendo que raramente a recíproca será verdadeira.

Aí sim, entra o surto de pseudo-humildade: "Ah vá! Somos generosos!". Além da generosidade está o tira-teima.

Se não ouvíssemos não conheceríamos, sem conhecer não compartilhamos. Pós-compartilhamento é que identificamos a real importância daquilo e daqueles "para e em" nossas projeções.

O fato é que se há empatia no príncipio, há continuidade, crescimento e resultado. Se não houver empatia a coisa beira o parasitismo e pode se transformar em algo pesado e penoso.

Pode ocorrer, também, de um dos lados precisar de impulso, talvez uma ponte que antecipe a entrada / chegada / alcance de algo maior e mais relevante. É nobre e honroso ser esse elo, o que não quer dizer que seja fácil e confortante. O jeito é pegar a lição que lhe cabe e seguir para a próxima. A parte tensa é ter certeza de que está levando e deixando o que realmente quer e pode.

Se naturalmente sua posição é de ouvinte, realize com amor e, com o tempo e experiência, de tanto ouvir aprenda a falar.

Se naturalmente sua posição é de falador, realize com amor e, com o tempo e experiência, de tanto falar aprenda a ouvir.

Peneirando again.

Serviços deste post:
# Cadastro no MySpace
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# Habla me

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Oi, eu tô com fome #SOSplantas

Como uma planta (em ritmo de 'como uma deusa'):

"Ô, seu Sol! Sem luz eu não consigo fazer fotossíntese! Eu tô com fome!"
O_o



segunda-feira, 26 de julho de 2010

#Teatro @cialunalunera no #SESC #SP




Sinopse
Da rotina de uma "repartição" – metáfora para qualquer ambiente inóspito e burocrático de trabalho, revela-se o desenvolvimento de laços de cumplicidade entre dois de seus novos funcionários, Raul e Saul. É que "num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra". No entanto, essa relação acaba gerando incômodo nos demais colegas de profissão. O espetáculo Aqueles Dois foi criado a partir do conto homônimo do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu (1948-1996).

O autor do conto, na obra e no espetáculo
O conto, publicado em sua primeira versão em "Morangos Mofados" (Brasiliense, 1982), faz parte de "Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século" (curadoria de Italo Moriconi, Objetiva, 2000). Nele, como praticamente em toda produção literária de Caio Fernando Abreu, são múltiplas as citações ou simples menções a artistas e obras de áreas diversas, locações urbanas, letras de músicas, filmes, épocas, onde o autor mistura, despudoradamente, seus mundos biográfico e ficcional.Texto e espetáculo possibilitam uma diversidade de leituras e percepções sobre o universo "daqueles dois". Os atores revezam-se nos papéis de Raul e Saul, narram trechos, sugerem os outros personagens da "repartição" e inserem suas próprias referências e leituras para o texto de Caio. Há ainda no cenário, no figurino, na música e no texto uma intencional simultaneidade abrangente a várias décadas.

Trajetória de "Aqueles Dois"
O espetáculo estreou em novembro de 2007, em Belo Horizonte, e vem construindo uma ampla trajetória desde então. Apresentou-se em importantes festivais nacionais e internacionais no Brasil (Festival de Curitiba/PR – Mostra Contemporânea; FIT-BH - Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte/MG; Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto/SP; Fiac - Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia – Salvador/BA; Festival Recife do Teatro Nacional – Recife/PE; Festival de Agosto – Natal/RN; Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente/SP; Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília/DF) cumprido longa temporada no Sesc Avenida Paulista - São Paulo/SP (2008), na Campanha de Popularização do Teatro e da Dança – Belo Horizonte/MG (2009) e no Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro/RJ (2010). Foi contemplado no 13º Prêmio Sesc-Sated/MG nas categorias Melhor Espetáculo e Melhor Direção; no 5º Prêmio Usiminas-Sinparc nas categorias Melhor Espetáculo, Melhor Direção e Melhor Ator (Rômulo Braga); foi indicado ao Prêmio Shell São Paulo 2009 nas categorias de Melhor Direção, Melhor Cenário e Melhor Iluminação, tendo recebido este último.


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domingo, 25 de julho de 2010

Little Secret (pititico) #topsecret

Segredos? Todo mundo tem. Todo mundo tem muitos!

Eu tenho os meus, nenhum deles é totalmente secreto, mas eu os chamo de "segredo" da mesma forma. Acho que os segredos são direcionados e cada um tem seus envolvidos, suas paredes e códigos, beiram a departamentalização. Ora, se o segredo é a respeito de você, eu posso contar a ela, que não compõe a história, simples e sucessivamente assim.

Os que me conhecem e permamecem após os testes, com o tempo, são presenteados com o direito de saber um dos meus segredos. Eles não escolhem, na realidade, são escolhidos pelo segredo que se abre e se mostra naturalmente.

A verdade é que a pauta "segredos" me fez lembrar de bules, xícaras e canções.
Com bule e xícara fiz café. As canções eu escutei.

E fui além! Confeccionei um novo segredo! Tem paredes escuras, AM/FM, freio ABS, flex, moldura prateada e muito de mim, aliás tudo de "mim mesma", sem meias, estará lá.

Pena ser segredo, você ia gostar.

Melhor ouvir música.
Clássico da "Boss"





quarta-feira, 21 de julho de 2010

"Grey" rima com "Great" (pronuncie com sotaque alemão)

Na verdade:
- não eram apenas 4 linhas, óbvio;
- não maquinei, eu só explodi;
- revidei porque me senti acuada;
- provoquei para ver até onde você podia chegar;
- é só nos momentos de fúria que somos essencialmente nós mesmos, eu precisava vê-lo assim;
- a noite mando por e-mail;
- agora sabemos quem somos e o que queremos;
- só agora soubemos calcular e comparar nossos pesos e medidas;
- é a primeira vez que diz o que pensa a meu respeito, sem "pisar em ovos";
- não eram metáforas, eu estava desenhando para que entendesse que não faço parte da sua vida, não houve tempo pra isso;
- now I know you;
- eu só consigo amar em paz o que eu conheço, por isso precisei invadir seu espaço dessa forma brutal;
- invadi somente para que você explodisse e se mostrasse como de fato é, te vi em cólera e voltei correndo, não olhei dos lados, nem vi que cor tem a sala;
- é neste momento que a história começa;
- prazer em conhecê-lo;
- depois de tudo isso sei que posso amá-lo com o que tenho de melhor (antes eu não sabia);
- o pavor era de me decepcionar com o que tinha por trás da sua "perfeição" ou ser novamente usada;
- graças a Deus que você respondeu daquele jeito! Por não te conhecer, tive medo que fosse covarde;
- reconhecer e aceitar as diferenças é a forma mais eficiente e duradoura de se ligar a alguém;
- de fato as características de seu ascendente são cintilantemente visíveis quando está por sua conta e risco;
- dizer "não", "discordo", retrucar, argumentar, rebater, esses são os maiores elos entre pessoas (cara limpa e coração aberto por conhecer quem está na sua frente);
- entendo que tudo tem um preço e sei que você sabe muito bem como calcular isso (haja vista título da mensagem e status);
- é assim que formamos a Família que podemos escolher;
- eu quero que você faça parte da minha, aquela que eu escolhi.

Só por acreditar que "Amar não é aceitar tudo" me acalmo e me alegro.
Eu sou como você me viu ontem.
E você é como te li há pouco.
Mesmo não sendo tão colorida como parecia e apresentando cicatrizes antes maquiadas, espero que agora possa me amar.
Porque eu posso amar você.

E "grey" rima com "great", sabia?!



Imagens da amada #NG (Gracias a la vida)

#wallpaper Papeis de parede #NationalGeographic: navegue por mais de 380 imagens http://zapt.in/LLe via @ngbrasil


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Já dizia o filósofo: "Ai, caramba!"

"Ai, caramba!" mesmo que "abrasileirada" a expressão a la Mexico, enquadra-se, perfeitamente, no final de cada sentença abaixo:

- recuamos quando deveríamos avançar;
- falamos demais no momento do silêncio e silenciamos na hora da argumentação;
- recusamos o lanche na hora da fome;
- tem, mas acabou;
- demos conselhos para nós mesmos;
- 4 ou 9 relatórios atrasados;
- telefone que parece uma araponga;
- me gusta "mimir", pero no puedo;
- há muito que fazer e pouco tempo;
- estamos prestes a cometer uma loucura;
- não sabemos desenhar;
- ruídos tiram a atenção;
- atendemos e ninguém responde do outro lado;
- comemos um pacote (inteiro) de bolachas altamente calóricas;
- não respondemos a tempo;
- enlouquecemos de ciúme;
- deliramos de vontade;
- não batemos na porta;
- falta sono e sobra sonho (com creme, claro);
- acabou o chocolate (S.O.S.);
- nossa casa ficou fria;
- não entregamos o que prometemos;
- não recebemos o que queríamos;
- o chefe sumiu;
- e-mail entupido;
- o banco é maldito;
- quis de novo quando acabou;
- Ivan Lins falou comigo (aeeeeeeeeeeeeee);
- David não falou comigo (#IhateyouIhopeyoudie);
- amigo é amigo, FDP é FDP;
- não ouvi tocar;
- querem que eu dê entrevista (é, ô im-óra!);
- o coelhinho tá sem orelha;
- saio às 18h, mas quero ir pra casa às 9h15;
- preciso conhecer o mundo, mas ainda não cheguei na esquina.

Talvez esse seja o #patrimônio do #futuro, ou não

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O título é: "meu diário da Mônica"

Dia 4 = dia seguinte ao dia seguinte
- zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz;
- zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz;
- hã?
- em algum momento da manhã eu acordei;
- já saí cantando e lembrando "bravamente" (pegou o trocadilho?!) do Polanski, mas isso ficará para outra postagem;
- ou as pessoas falavam alto demais ou eu ainda estava alcoolizada (fica entre nós, ok?!);
- vai daqui, vai dali;
- brinquedo com criança + cachorro só pode dar em farra (bingo! aeeeeeeeeeeeeeee);
- almoço D-I-V-I-N-O;
- família gostosinha;
- concentrada (e zonza);
- F-U-R-I-A
- tv + bolo;
- fui;
- tv again e nada de F-U-R-I-A, apenas uma raivinha besta;
- 16h, atrasos, 18h e tralalala;
- GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL;
- eu estava agradecida, zonza, feliz quando gritei "CHUPA HOLANDA!";
- o "chupa holanda" não foi a coisa mais gentil ou educada que eu disse, mas cabia para o momento, título e ocasião;
- fiz sangria com suco de laranja (ok, essa é a ultima);
- zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz pela terceira ou quarta vez;
- I'm home, podre, porém contenta :D
- Muito obrigada.

Em seguida: sons = No banco do bumba.

Nada a ver com o título anterior.

 Dia 3 = dia seguinte a um feriado bem bonito
- foi a primeira vez que vi tanto Canceriano por metro cúbico, e foi o máximo, ninguém chorou!
- ok, a anterior foi sacanagem, sabem como é, perco tudo, mas não perco a piada;
- o lance é que se não tivéssemos tantos cancerianos na mesma sala não teríamos tanto carinho, só eles são capazes de "afetizar" qualquer ambiente em qualquer ciscunstância e isso é maravilhoso;
- o livro... ah o livro! P-I-R-E-I;
- galinhas ficam belas nas panelas (poesia da fome);
- chocolate com barriguinha "vem ni mim";
- lavei a louça, mas era pouca eu confesso;
- fotos hilárias;
- duplas e trios mais hilários ainda;
- não sou tão liberal quanto pensava;
- histórias de arrepiar o cabeção;
- uma parede, eu e gizes de cêra;
- todo mundo erra, o tempo todo, inclusive eu e a Sheryl (né amada?);
- eu não estava mais no museo, eu era parte da parte bonita da decoração;
- explicações sem pé nem cabeça daquilo que não precisa ser explicado (deeeeeeeerrrrrrrrrrrrrrr);
- eu realmente amo Geminianos, ô povo gostoso;
- gostaria que Amy não morresse, pelo menos não agora;
- existe gente capaz de F-O-D-E-R o Van Halen (porra, Fer!!!!);
- "dure muito tempo" o caráleo! era isso? O_o
- não foi como pensei, foi tão bom quanto!

Em seguida: sons = Esse Louro e eu. Shê 'quebra-barraco'.
Em breve: mais


O título anterior refere-se a uma música de Alanis.

Dia 2 = um feriado beeem bonito!
- não acordei, ressucitei;
- banhinho é bom;
- almoço é melhor ainda;
- o Louro estava lá, todo verde e se insinuando pra mim, obviamente que não resisti;
- mais um pouquinho de estrada;
- nenhuma má notícia, apenas sensações agradáveis;
- Piaf foi junto (mencionei anteriormente);
- fui arrebatada por um Geminiano amável e merecidamente amado (a grande surpresa!);
- ouvi falar de mulheres e conheci encantadoras, incríveis e belas meninas;
- som de primeira categoria, tudo etilizado e culturalmente elitizado;
- entendi um processo que acontece natural e coletivamente há anos e que só eu não conhecia;
- senti-me vítima, depois vilã, em seguida estava perdida, logo adiante o Geminiano me convenceu de que as coisas valem pelo bem que proporcionam;
- Sheryl só apareceu no dia seguinte, mas é pertinente dizer que eu estava me sentindo como ela na 'caixa' do museo;
- Bola 7, bacana, ótimo lugar pra começar o show;
- promessa de doce e poker que não deu em nada, ao menos a coca estava gelada;
- pão de açúcar rules;
- zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz;
- correria, semáforo, pó, barracão;
- banda du baráleo;
- Madrinhas são seres beeeeeeeeeeem mais felizes que os demais e ser uma "Mad" NÃO TEM PREÇO;
- é fato que eu ainda não conheço todas as pessoas incríveis que habitam este planeta;
- show a parte;
- eu bebi T-U-D-O, devo estar zonza até agora;
- "méqui" e "abidômi";
- casa, xixi, posto;
- calor de gente do bem esquenta mais que fogueira.

Em seguida: sons = No sofá. Depois, na caixa.
Em breve: mais



Thank you: India, terror, disillusionment, frailty, consequence, silence lalalalalala

Muito obrigada. De verdade, muito obrigada mesmo! Tenho repetido isso há alguns dias e, ainda assim, parece ser pouco e pequeno diante da quantidade de alegria que me foi proporcionada. Sem qualquer tipo de exceção: tudo lindo e tudo certo.

Cabe dignamente um diário de viagem em tópicos, com piadas internas e trilha sonora pertinente ("ósvius"!). Tudo, como sempre, em doses homeopáticas na confecção e em velocidade de movimento de esgrima no impacto e tradução.

Dia 1 ::: véspera de um feriado (um feriado beeem bonito!)
- a princípio não quis participar porque não é possível compartilhar com quem não sabe dividir;
- deixei-me seduzir e parti;
- almoço com filé de frango, malas com rodinhas, trocentos e-mails e telefonemas, nenhuma vaga nos hotéis, horário apertado;
- coca-quente + esfirra + carta: sede enorme com coca-quente combina, a esfirra estava deliciosa, já a carta... só não desci e voltei correndo porque o "motô" não deixou;
- (eita!) bom é papear, mesmo quando quem senta atrás houve Lady Gaga em alto e bom som;
- recepção calorosa, jantar árabe, prosa com o Louro, brincos de Mãe que brilham, soninho;
- a Casa de Agricultura é bem interessante e irmãos e irmãs são todos deliciosamente iguais.

Em seguida: sons = Piaf foi junto.
Em breve: mais

domingo, 11 de julho de 2010

#leitura "1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer" me fez feliz

livro

"Do be do be do do do oh-oh" (2x)

Toda vez que chego com boa bagagem de conteúdo observativo, visual e artístico passo dias à flor da pele e pulverizando informações.

Referências humanas e musicais foi o que mais trouxe, de fato, é o que mais gosto de trazer e faço muito pouco esforço para colecionar qualquer coisa diferente disso.

O mais interessante em escrever no momento de "intensa atividade paranormal", vulgo aflição, é poder (re)conhecer nossos próprios limites e registrar como encaramos fatos ocorridos como a primeira foto tirada, aquela em que ninguém faz pose (inclusive você) ou fecha os olhos (como você fez), outro está com a boca aberta (e você também) e assim por diante.

É como se tivesse encontrado um rascunho, feito no papel que embrulha pão para ser passado a limpo numa segunda-feira qualquer. Lá estava escrito assim:

"Carrego, sim, um saquinho cheio de areia. Guardo com cuidado dentro da mochila. Assim construo meus castelos onde e como quiser e quando chove devolvo tudo no pacote e levo pra casa. Proteção pura.
Tirei o saco de areia da mochila e brinquei com o conteúdo, fazendo com que corresse por entre os dedos...

Nenhuma novidade no seu apego e zelo com o passado. Isso justifica o comprometimento com a integridade física e moral deste passado, além do fato de querer (além de precisar muito!) estar perto, presente e disponível para tudo isso que passou, mas que não quer que passe adiante de verdade.
Nenhuma novidade nas escolhas dos próximos exatamente porque te mantêm onde não quer deixar de estar e, principalmente, onde não suportaria ser parte do que já foi ou acabou. Talvez eu fizesse o mesmo, ou não.
Nenhuma novidade na sua vontade de ter um passado novo que seja mais colorido e menos limitado. Contar novas histórias oxigena o cérebro e deixa as histórias antigas com inveja (branca, claro!).
Penso que tamanho empenho para tanta perfeição pode esgotar todas as suas energias. Então, ou tem energia suficiente ou sacrificará algo em nome disso. Voto na opção 2 e confesso que poderia fazer o mesmo, ou não.

... coloquei um pouco de areia no chão, continuei brincando. Até rascunhei um alicerce, apaguei em seguida...

Vi tanto jogo, egoísmo, falta de afeto e o pior, nada era espontaneo, em tudo havia estratégia previamente pensada.
Talvez não queriam que as coisas seguissem adiante porque o passado não quer ser esquecido e ficou enfurecido e descontrolado com tal possibilidade! Mas havia platéia para o show continuar e ele continuou.
Cena de rotina que ninguém mais se surpreende. Beira o comum, fica parecendo sem sal. Mas é o barulho e as luzes que alimentam essa fantasia. Não se sabe ao certo se a intensidade e qualificação é a mesma de todos os lados, o que se sabe é que respeito (do próprio e do coletivo) faz bem a saúde.
Existe em quantidade exorbitante uma tremenda confusão de valores, cargos e datas.

... foi o vento que chegou sem avisar e espalhou a areia no chão. Guardei tudo e fui procurar lugar mais adequado...

Que bom que achei equivocar-me com seus sinais. Todos eles.
Que bom que não me posicionei. Eu sempre espero a convivência nos dois ambientes para pensar nesse ítem.
Melhor ainda que não entrei na onda. Em nenhum momento me movi. Estava e estou no mesmo lugar de antes.

... talvez um espaço coberto e emparedado. Assim foi, desenhei um alicerce, só isso, sabia que não teria tempo nem matéria-prima para começar uma construção...

Que pena que não havia maturidade suficiente para caminhar.
Que pena que há tanto medo, comodismo e conformismo.
Que pena o discurso não achar lugar na vida real.
Que pena não se tranformar em conto!
Quis poder ter expectativas!
Que pena ter que me afastar sem ter me aproximado!
Que pena não ser surpreendida!
Meu Deus, que pena!

... que deveria ser imensa. Mas veio a chuva. tive que guardar tudo e ir embora para outro lugar."



terça-feira, 6 de julho de 2010

ONGs promovem abaixo assinado em prol dos animais

A primeira delegacia de proteção animal do estado de São Paulo surgiu em Campinas e agora é a vez da capital ter uma unidade policial especializada em fazer cumprir as leis existentes em favor dos animais.

A iniciativa é do Clube dos Vira-latas e já conta com o apoio do deputado Celso Giglio que encaminhou um pedido oficial ao Governador.

Até o dia 30/julho de 2010 a ONG espera registrar 50 mil assinaturas e entregar em mãos ao governador do estado de São Paulo em exercício Alberto Goldman, que está substituindo José Serra por conta da candidatura do mesmo à presidência da república.

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