quinta-feira, 23 de julho de 2009

Link te levará à trilha sonora e o arco-íris te levará ao pote de ouro.


Link te levará à trilha sonora e o arco-íris te levará ao pote de ouro.
:)

Ai ai ai, em cima, embaixo, e puxa e vai!

Depois de uma avalanche de emoções, teorias da conspiração, suspeitas de tentativas de assassinato e bla bla bla... descobri a verdade, que é dura, trágica, porém pequenina: TPM (?)

Imagine que a natureza condiciona a existência humana-feminina à dependência de coisinhas líquido-gasosas chamadas hormônios. Eu mesma, em momento tpm sou capaz de loucuras, alguma coisa assim "I see dead people". E se eu não "se" suporto imagine só o que passa pela cabeça e de raspão àqueles que estão próximos. Deviam me internar.

Enfim, é uma confissão, confesso.

Dei um show recentemente. Parecidíssimo com o da Cher, com 38 bailarinos, bonecos infláveis gigantes, luz e som de primeira grandeza, 19 trocas de roupas e foi transmitido para quase todo o planeta O_o

Em minha cabecinha de bagre fiz uma história de terror, medonha. E como boa aquariana que sou... montei o quebra-cabeças (?), acusei, julguei, condenei e executei. Resultado: no dia seguinte pus o rabinho no meio das pernas, ajoelhei e pedi perdão. Pós-perdão posso dizer que sou xiita, renovei o estoque de lâminas para auto-corte. Ok, eu mereci. Zeramos o placar e não jogaremos mais nessa encarnação.

Pós-xiitismo (ui!), estava tudo certo. As coisas voltaram a caminhar com passos de fumiga e sem vontade (falo de mim mesma, a 'pópria').

No meio da inércia um ato beirando o heróico se faz presente... uén uén uén... não gosto de retomar assuntos que não gosto de discutir que não terminam como eu quero (sim, estou segurando a bola em pose de ameaça de sair do play).

Antes que eu pense que trata-se de prática genuína de bundamolismo, prefiro saída a francesa.

Que coisa mais chata esse negócio do João gostar da Maria, que gosta do Pedrinho, que está de olho na Flavinha, que por sua vez é apaixonada desde a terceira série pelo Joaquim, que descobriu no Otávio um novo amor, que já beijou o Francisquinho, que não gostou porque prefere a Verusca, que não tira os olhos da Carol, que sofre calada por não ter o amor do João (volte ao começo e leia tudo de novo, por gentileza). Quando Joãos e Marias vão se encontrar?

Se eu ficar, alimento a dúvida, se eu sair, muda a direção. Joguei a moeda e escolhi sair.

Para encontrar é preciso procurar. E cada coisa vem no seu devido momento.

Já dizia o grande filósofo Joseph Climber: "é, ô in-óra!"

Brindemos a atutide!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O momento é oportuno

E já que é oportuno: Feliz Natal

Demorou, mas entendi

Transcrevo episódio recente da vida de um trio que achava que era dupla, e era mesmo.

Para ela: era mais fácil dizer o que você sentia, que realmente queria isso para sua vida agora. Eu entenderia. Não armaria nem julgamentos tampouco execuções, apenas voltaria para minha caixa e esperaria a poeira assentar.
Pela maneira mais cruel entendi meu papel. Vim para provocar o tremor que derrubaria tudo da estante, assim o que era frágil demais se quebraria e seria descartado. O que era novo seria colocado em lugar de destaque por empolgação e o que já existia ficaria ainda mais forte. Em paralelo, o novo e o forte poderiam caminhar juntos por um tempo até que o novo ficasse velho
ou fosse quebrado num escorregão, nesse caso escorregão de terceiros que podem ter agido em comum acordo, em forma de protesto ou por questãos ainda mais sombrias, as quais jamais saberei.
Entendi também:
- o porquê de sua oposição;
- porque quando está longe as coisas são diferentes;
- seu silêncio;
- sua mágoa e decepção;
- suas atitudes ou a falta delas;
- sua distância de mim e proximidade do outro lado;
- porque, no meio do caminho, passou a me orientar a ir embora;
- que não era só vingança;
- que você tem suas razões e que não tenho o direito de questioná-las;
- sua mensagem;
- porque apesar de tudo não consegui me afastar de você;
- que eu tenho que ir embora.

Para ele: você podia ter sinalizado a confusão verdadeira, o sentimento que de fato estava te atordoando. Eu não entenderia de pronto, confesso, mas começaria a deixar de te amar no exato instante que ouvisse a verdade da sua boca e a visse saindo dos seus olhos.
Por que me levou tão longe? Por que deixou que eu fosse tão longe? Só o início não era suficiente para te dar forças pra voar sozinho para onde já estava indo? Não carecia ter dito e feito tanto se o plano não era pra mim.
Não quero pensar que você seja o exato oposto do que mostrou, mas é exatamente isso que não sai da minha cabeça agora. Uma receita-bomba que vai do pensar demais ao soluço incontrolável. De novo um monte de morros pra passar, sobe e desce frenético e tudo a volta parece tão claro, tão grande, tão assustador. O silêncio ao mesmo tempo que prova um monte de coisas me traz desassossego, frio. Por última vez seja direto, fale tudo que não quero ouvir em alto e bom som. Faça tudo que mais detesto, prove com imagens e sons tudo que mais temo. Não diga mais que me ama, apenas garanta que sairá de mim. E prometa que será rápido.

domingo, 12 de julho de 2009

Com açúcar, com afeto

Dia de Chico, o Buarque e também de Hollanda.

Tirei o dia pra celebrar o Chico e descobrir mais um pouco sobre mim através da arte desse homem gentil.

Percebi que sou mais criativa e passional do que pensava.

Vi que tenho percepção aguçada em relação aos acontecimentos.

Senti que recebo energias o tempo todo e que, apesar de duvidar, sei exatamente de onde todas elas vêem.

Esperei menos e surpreendi mais.

Descobri que o mal é feito, sem querer, através do bem.

Ouvi "Disparada" e me arrepiei com a viola.

Estive mais comigo do que com qualquer outra pessoa.

Agora sei que sou lenta, bastante lenta, o suficiente para armar grandes confusões.

Tive certeza que gosto do frio, única e exclusivamente, por causa da moda (risos).

Comprovei que se meus pés e mãos estiverem descobertos o corpo todo treme, mas que se estiverem cobertos posso andar de mini-saia.

Reparei que o cabelo também gosta de estar lisinho.

Fiz um "cocrete" humano ao dormir enrolada no cobertor.

Notei que tenho medo das minhas palavras.

Agora é certeza... sou orgulhosa!

Medi o espaço e posicionei o guarda-roupa de uma forma que sobrou espaço para o cantinho de estudos.

Provei o café e notei que com açúcar e com afeto fica tudo bem melhor.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Talvez isso seja um diário

04/07/2009 Pela manhã Vernissage, além de produtivo bastantão divertido. Depois levei aniversariante para comprar todos os ingredientes para a festa da noite (Malte & Wisky, Makro, Mercadinho do Jão etc), depois fui para o curso da Elite Activity e, pós-curso, acompanhei meus convidados à palestra seguinte. Cheguei em casa às "tralalala" da noite, com preguicinha e cansadinha. Banho e maquiagem para enfrentar duas festas de aniversário. Um sábado corrido que me ajudou a não pensar tanto. Mas... ele ligou! ... Yes! Yes! Yes! Mas... eu tinha compromisso... e me segurei, amarrada no pé da mesa, pra não ligar às 4 da matina. Respirei, fiquei quietinha e passou. Pelo menos o porre me fez dormir feito um anjinho. E a festa estava M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A! Acabei não conseguindo cumprir a agenda toda... Tudo valeu nesse sábado. Fotos no arquivo pessoal.

05/07/2009 Não acordei, eu ressucitei. Para não correr o risco de ligar para o Super (é que eu queria que ele ligasse de novo... coisas de aquariano) liguei para o meu oráculo sentimental. Conversei um 'tequinho' enquanto dava um tempo do trabalho. Ele é adorável, sempre tem uma palavra de afeto pra mim e eu adooooro. Pois é, contei que estava ansiosa e que estava falando com ele para não cair em tentação e me jogar aos pés do Super. O Fer solta essa "Tá esperando o que, fía? Vai, liga logo, faz o que o seu coração manda, talvez seja isso que ele queira que aconteça agora!". Sou muito difícil de mudar de idéia, sabe?... em 13 segundos já estava ouvindo o celulite do Super chamar... ha ha ha ha ... ô delícia ouvir aquela voz! Já imagino o sorrisão aberto... conversa tudodebom.com, até com a Família eu conversei, coisa boa!
Em resumo: Super veio me buscar para conversarmos feito gente grande.
Em outro resumo: parece difícil (e é!!!!!) escutar que você é o que ele quer, mas não pode agora. Ah! Qual'é? Queria que fosse como na canção: "traz o que é teu e vem correndo, vem morar comigo". Tá, eu espero... (tô fazendo bico) Fizemos arte... e eu descobri que adoro ser apreciada e lida... é, o Super consegue me ler toda. Novamente, único. A ansiedade não vai baixar, tampouco saudade e vontade. O jeito é torcer para o tempo passar rápido e para o Super provar que é 'o Encantado' ou para que eu o sinta saindo de mim por completo. Por hora continuarei enclausurada até 28/07/2009, é melhor assim.

06/07/2009 Óbvio que perdi a hora... ha ha ha ha ha... tenho belíssimas marcas na poupança e nas costas... advinha o que é? São "Super" marcas hi hi hi Precisei parar tudo, tomar um café e pitar para conseguir me concentrar no trabalho. Oremos.

07/07/2009 Até "se" esqueci do Super, dia corridaço! Tinha palestra pra dar no final da tarde e aula de Flamenco às 20:30. Fiz tudo, um luxinho! Cheguei do Flamenco e deixei recadinhos e fiz pesquisas que necessitava fazer na rede, depois disso eu mimi. Acordei com o celulite tocando... surpresa boa! Dormi com cobertor de orelha, aliás o cobertor deve estar dormindo até agora (rs). Juntos é maravilhoso, mas... toda vez que acaba parece que vai acontecer tudo de novo e eu não te detenho porque te quero livre, pra voltar por vontade própria. Queria um almoço divertido, queria fazer viagenzinha louca pra buscar o super-móvel, queria tudo. Minhas dúvidas me freiam e me fazem observar mais e agir menos. Seja lá como for, que seja logo. Se é pra ser Super, que seja já! Se é pra ser Família, que seja já!

08/07/2009
Pode acontecer qualquer coisa, inclusive tudo.

Caixa com fita crepe

Em maio fiz sua lista de presentes de aniversário, a base de pesquisa está no horóscopo, as características do seu signo foram levadas a sério.
Pode ser que chegue numa caixa, caso eu não 'esteja' presente para entregar em mãos.

Adesivo (algo sobre preservação ambiental)

Bloco para anotações

Boné

Cachecol

Camisa

Camiseta da loja do Beraldo

Caneca

Canetas tinteiro

Cantil térmico para água

Castanhola de verdade

Cd Gipsy Kings

Chaveiro

DVD

Flores

Gibi

Guia Gastronômico

Jantar

Lenço

Livro

Mapa

Marcador de livro

Marchetaria

Meias

Miniaturas

Mochila / bolsa viagem

Nécessaire

Objetos de arte

Pimenta

Pingente

Pós-banho

Pós-barba

Revista interessante

Saquinho para guardar sapato

Sino

Travesseiro

Vale-Cris

Xadrez ou gamão


terça-feira, 7 de julho de 2009

Eu estive lá e acho que não te vi

Eu estava em paz quando você chegou.

Aliás, te imaginava tão diferente que até me surpreendi. Ouvi tanta coisa 'pop' a seu respeito que te imaginava o "marombado estrelinha", achei improvável que alguém que recebe, dos outros, tantos e variados adjetivos fosse tão simples, tão tranquilo e tão único. Surpresa, resisti.

Por resquícios de um passado recente não me permiti ser levada pela onda, apenas pretendi tirar disso o que fosse bom e ao final levantar acampamento e sair a francesa. No princípio foi mesmo assim.
No meio do caminho descobri que havia uma história paralela a minha e que alguém sairia ferido. Permiti-me ir adiante.

Passei de coadjuvante a quase vilã. Fantasiei as mais incríveis teorias da conspiração no tormento causado pelo seu silêncio, sua distância e, a meu ver, poquíssimo caso. Decidi me abrir, dizer o que sentia e sair de cena. E fiz. E disse, na realidade escrevi. Você voltou.


Me arrebatou com uma avalanche de emoções, sensações, dias, tardes, noites, pessoas, lágrimas, cheiro e pele, música, declarações, citações, envolvimento e muito mais do que eu esperava ou imaginava. Fui atropelada por uma scania, a sensação foi essa. E você se foi, novamente.

Novas teorias consumiram minha paciência, limite e ouvidos dos amigos. Decidi finalizar o que, descobri depois, sequer havia começado. É confuso, sei, mas devo dizer que começamos do fim. Começamos a casa pelo telhado, agora o trabalho para colocar paredes é pesado demais.

Tomei a iniciativa de dizer que eu merecia saber qual caminho estávamos seguindo. Te surpreendi, me entristeci. Uma conversa longa e boa nos deu de resultado que nos queremos, mas não podemos. Não basta só querer + se esforçar? Pois é, achei que quando queremos fazemos e pronto. Isso funciona pra mim, somente pra mim nesse caso.

Da conversa formal ouvi que deveria andar adiante e ter certeza que nos encontraríamos novamente. Na mesma conversa disse e repito que naquele instante você começou a sair de mim (Oooopa! Ivan Lins! Yeah!... sempre me empolgo hi hi hi).

Fiquei em paz porque já estava em paz.

Então você vem, com a mesma conversa, com as mesmas intenções, porém com jeito diferente. Estava constrangido, inseguro, tremendo. Mesmo sentindo a maior vontade do mundo, resisti. E resistirei até saber que é de verdade. Até que as energias do mundo comprovem que é para ser encantado, que é para mudar o rumo de nossas vidas e das vidas dos que amamamos, que é para sempre.

Se nossa sintonia é real nos encontraremos em momentos propícios e especiais. E será sempre divertido, será único.

Se nada acontecer e você sair por completo de mim, digo que valeu a pena.
Digo que vale a pena.