terça-feira, 17 de agosto de 2010

Zodiac hates me... ok, in fact, it's telling the truth (or don't)

A expressão do coloquial coletivo “horóscopo maldito” encaixa-se PERFEITAMENTE na leitura da noite de (ante)ontem. Incrível, como coisas aparentemente bestas (superficiais) conseguem nos colocar prostrados diante de uma situação do cotidiano (que também parecia besta). Palavras fazem mágica! E também descrevem imprecações... #meda

Minha posição, desde muito cedo, é de ceder à intuição. Raramente há equívoco, justamente por isso meia dúzia de linhas e dezenas de palavrinhas fabricadas para entreter podem provocar, em mim, tamanha desordem (como se eu já não tivesse a dose apropriada para um óbito prematuro...). #morreu

Quando não há direcionamento intuitivo ou quando este tem 18 opções diferentes recolho-me aos estudos até chegar a alguma conclusão. Claro que realizo ritual xiita para adiantar as coisas e fito atentamente qualquer movimentação próxima (ou não).

No momento em que o intuitivo não consegue tomar forma e os indícios e assinaturas não condizem com a teoria em início de confecção é certo que o ruído não está lá, e sim aqui. #P*

A origem parecia sobreposta por questões bilaterais, que mais adiante poderiam trocar de lugar com as unilaterais (era apenas questão de tempo). Evidente que isso era a base da teoria pré-edificada. Porém, os interrogatórios questionavam peças distintas e sem qualquer lado. #wrongway

Honestamente não sei se corri demais, de menos ou caí. Não me localizei direito. Talvez eu tenha levantado vôo e estou enroscada em alguma nuvem, sem enxergar um palmo além do nariz. #elahvamosnohs

Ao mesmo tempo em que me sinto rechaçada por ter sinalizado primeiro que estava indo além “das AM e FM dos elevador”, sinto ter sido repreendida porque deixei de sintonizar. Isso, verdadeiramente, confunde e assusta. #lost

Se corro, pedem que eu pare. Se paro, sou repelida por ter parado. “Oncovô”??? “Oncotô”?? #seperdeus

Por hora, só me restam os fatos e os ‘de fato’.

De fato:
- achei que era a materialização da projeção do carro preto;
- a princípio, o atrativo inicial e imprescindível foi a aparência tão próxima do ideal cinematográfico;
- irrita a necessidade de estar ‘in woga’, aparenta futilidade extremada;
- logo depois veio a comparação com o passado mágico;
- era tanta coisa comum e incomum que gerou o plantio;
- cresceu mais rápido do que eu imaginava;
- aparentemente possuía tudo e verdadeiramente pouco;
- a princípio, era tudo tão certo;
- ostentou o ser/estar espontâneo;
- desprezo os comentários e iniciativas para fazer-se perceber, indo contra princípios de valentia e personalidade forte;
- saiu do controle;
- não compreendi a razão da violência;
- sou uma ponte;
- percebi que havia perdido as rédeas quando me vi totalmente despida e a mercê de ‘mim mesma’;
- ‘mim mesma’ sem rédeas faz um estrago monstruoso;
- me enojam posicionamentos hipócritas que projetam a vaidade;
- liguei os pontos todos errados e montei um quebra-cabeças de 7.500 peças de uma paisagem complicadíssima que terei que montar no escuro;
- caí na rede, apesar de tudo parecer tão transparente;
- falei quase toda a verdade;
- decodifiquei como ‘mim mesma’ queria;
- somos (eu e ‘mim mesma’) orgulhosíssimas;
- o que veio a mim foi velado;
- aprecio e admiro os valentes, os que não se submetem aos consensos da sociedade e somente se pronunciam quando há conteúdo elevado para ser compartilhado;
- não fui, de todo, verdadeira;
- havia outras imensas ‘in’ e ‘tensões’ (do meio do caminho em diante);
- aprendi muito em muito pouco tempo;
- fez-me refletir antes de me pronunciar;
- reposicionei minha conduta;
- é irritante ouvir uma coisa e ler outra;
- máscaras caem, é improvável sustentar tantos ISO’s por longa temporada; #both
- houve ofensa gratuita;
- as energias não foram todas canalizadas para o rumo certo;
- fiz planos;
- culpo por não estarem onde e como quero e desejo;
- me preocupo, me importo;
- é injusto cobrar tanto de quem amamos;
- não tolero gente comum, gente igual, gente que se porta e se move de acordo com os padrões, indo contra o que diz acreditar e defender;
- não houve honestidade plena, nem lá, nem ali, nem cá;
- me debati, me machuquei;
- algumas coisas mudam, outras não;
- só consigo me conectar com quem admiro;
- não consigo reconhecer algo já visto ou tocado (não era, não foi nem será);
- posso me acostumar com a taciturnidade;
- você não me enganou, eu me enganei.

Enfim, fim.



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